Identificar as muitas formas de capacitismo e trabalhar para combatê-las
Capacitismo: subestimar e excluir pessoas com deficiência tem nome
Fonte: Agência Senado
O termo capacitismo se refere a uma atitude discriminatória e preconceituosa em relação a pessoas com deficiência, onde alega-se que elas são inferiores ou menos capazes do que as pessoas sem deficiência.
Isso pode levar a exclusão e inacessibilidade em diversos aspectos da vida, como educação, emprego e acesso a serviços públicos.
Infelizmente, mesmo em pleno século XXI, o capacitismo
ainda é uma realidade que afeta a vida de muitas pessoas com deficiência.
O termo capacitismo é relativamente novo e pouco utilizado no Brasil. Ganhou notoriedade nos Estados Unidos na década de 1980 durante os movimentos pelos direitos das PcD, segundo o senador Flávio Arns (Podemos-PR), que preside a Subcomissão Permanente da Pessoa com Deficiência.
— Desconheço o seu registro na legislação brasileira. No entanto, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) estabelece no seu artigo 4º que “toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades como as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação” — sublinha o parlamentar, que há 40 anos luta por uma sociedade mais inclusiva.
Arns lembra que como o termo foi criado no contexto de um outro país, independentemente do uso dele no Brasil, o importante é conhecer a realidade brasileira das PcD. A sociedade, acrescenta, precisa conhecer as normas vigentes, as lutas, as conquistas e avançar nas políticas públicas inclusivas.
Fonte: Agência Senado
Assumir que todas as
pessoas com deficiência são iguais e têm as mesmas necessidades e capacidades;
Negar oportunidades de
emprego ou educação com base na deficiência, em vez de habilidades e qualificações;
Subestimar a capacidade
do indivíduo pela deficiência que ele possui;
Caracterizar uma pessoa
como deficiente, como se a deficiência que possui sobreposse às ao todo:
Tratar as pessoas com
deficiência como objetos de caridade ou inspiração, em vez de indivíduos
autônomos e capazes;
Não fornecer
acessibilidade adequada em espaços públicos, como rampas de acesso, legendas em
vídeos ou intérpretes de língua de sinais.
Conheça o Estatuto da Pessoa com Deficiência a Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015.
- Desconstruir estereótipos e preconceitos: muitas vezes, as pessoas com deficiência são vistas como incapazes ou dependentes, quando na verdade possuem habilidades e potencialidades únicas. É importante desconstruir esses estereótipos e valorizar as diferenças.
- Garantir acessibilidade: além das
rampas de acesso e elevadores, é importante garantir outras formas de
acessibilidade, como intérpretes de libras, audiodescrição, materiais em
braile, entre outras.
- Valorizar as habilidades e
potencialidades individuais: cada pessoa com deficiência possui
habilidades e potencialidades únicas, que devem ser valorizadas e
incentivadas. É importante que a sociedade ofereça oportunidades para que
essas habilidades sejam desenvolvidas e reconhecidas.
Ao
adotar essas medidas, poderemos construir uma sociedade mais justa e
igualitária para todos, independentemente de suas habilidades e limitações.
Ações que podem contribuir para o combate ao capacitismo:
Isso pode incluir educar a si mesmo e aos outros sobre as experiências das pessoas com deficiência, apoiar organizações que lutam contra o capacitismo e pressionar instituições a fornecer acessibilidade adequada.
Fazer uma autoanálise e questionar se suas próprias convicções não são capacitastes. Para tanto, é primordial educar a si mesmo e aos outros sobre a diversidade e sempre respeitar as diferenças.
Tente ouvir e entender as perspectivas das pessoas com deficiências, ter clareza sobre a diferenças e pratique a empatia.
Combater o Capacitismo
é um esforço contínuo e todos podem fazer sua parte para acabar de uma vez por
todas com a diminuição do outro pela deficiência que este apresenta.
Juntos, podemos criar uma sociedade mais inclusiva e justa para todos.
_Não parece deficiente!
_Superou sua deficiência!
_Parece bem, para alguém em uma cadeira de rodas!
_Tem uma deficiência, mas é tão inteligente!
_Não pode fazer isso por causa de sua deficiência
_Deveria ser grato por ter um emprego, mesmo sendo deficiente.”
_Tem um parafuso a menos”
_Tem um parafuso solto”
_Dar uma de João sem braço!
_Dar uma mancada!
_Parece cego ou surdo!
_Nem tem cara de autista!
_Está fingindo demência!
Estas falas ofensivas e perpetuam estereótipos negativos sobre pessoas com deficiência.
É importante tratar todas as pessoas com respeito e dignidade, independentemente de suas habilidades ou deficiências.
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